terça-feira, 11 de março de 2008

Ambar de Carne

Amber Lynn, é natural da Califórnia, esse estado americano conhecido por Hollywood, mas que também alberga o maior pólo de fabrico de filmes para adultos.
Na adolescência, Amber, trava contacto com a esposa do dono da revista Hustler, e achando que seria bem sucedida no mundo do cinema pornográfico fez um teste e iniciou a sua carreira em 1983, então com 20 anos. Juntamente com Ginger Lynn e Porshe Lynn, formou o trio The three Lynns (As três Lynns) para além de ter sido considerada um dos ícones do cinema para adultos nos anos 80. Depois de um turbulento momento que abalou o mercado decidiu abandonar a indústria das carnes, para de dedicar á dança erótica no Canadá. Mas entretanto mudou de ideias...
O retorno ás filmagens não foi bem sucedido; após altos e baixos a actriz retorna aos filmes em 1999 para realizar pequenas actuações de modo a propiciar uma melhor vida depois dos problemas de álcool e drogas.
Para os mais enfezados a fotografia que aqui apresentamos apresenta Amber numa atitude merecedora de aplausos de muitos homens, e as mamas (mas quem se importa) são de silicone e explanam bem a mulher fatal que sabe o que quer!

Dois milhões de portugueses esfomeados

O Presidente da República disse que era uma vergonha
Para todos nós, o nível de miséria a que chegámos.
O Presidente da República disse que era uma vergonha
A fabulosa soma de dez milhões de euros por dia.
Há mais desigualdades entre ricos e pobres
Vinte em cada cem portugueses caíram na extrema pobreza
O Presidente da República disse que era uma vergonha
Vinte em cada cem portugueses
São uma vergonha!

Trinta e três anos de demagogia andámos todos a brincar
Abonam as desigualdades nestes
Trinta e três anos de demagogia
Numa sociedade que trocou tudo pela liberdade
Foi em nome dela que se justificou a Revolução de Abril
Foi em nome da extrema pobreza
Foi em nome de todos os pretextos
Foi em nome da enxurrada de igualdade, justiça, paz social
Foi em nome da aragem e do clima irrespirável
De vinte em cada cem portugueses

O Presidente da República disse
Que era uma vergonha. Paciência!!!
Vila Real (distrito). São pacientes que são
Os primeiros a cumprir
E os últimos a receber (as sobras).
Desprezadas albufeiras abastecendo o país
Desprezados seis da mesma família que
Dorme num moinho a apodrecer
Como cogumelos em pleno Outono.

O Presidente da República disse que era uma vergonha
Sem que o fisco ou os tribunais possam intervir.
Um perdão de quinze milhões de euros a um filho rico
E as vacas magras a caminhar para o suicídio social.
Custa reconhecer, na praça pública. Um paradoxo
De dez milhões por dia, de dez milhões por dia…
Custa reconhecer…
Que os ricos antes do 25 de Abril fizera-se do nada
Que os ricos hoje nascem por geração espontânea.
O Presidente da República está cá para os defecar e
Disse que era uma vergonha.

O governo da paz anunciou
Sucessivas políticas castradoras
Direitos adquiridos vilipendiados
O governo da paz anunciou
Que os direitos adquiridos
Que deram o corpo ao manifesto
São um bolso para ser assaltado
O governo da paz anunciou
Quanto mais dinheiro vem,
Mais a miséria aumenta.
O Presidente da República disse
Que era uma vergonha.

A partir do texto original de Barroso da Fonte (?/09/07)